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A psiquiatria como ciência médica presenciou nas últimas décadas o avanço e desenvolvimento de diferentes formas terapêuticas não farmacológicas impulsionado pelas limitações do uso dos psicofármacos após meio século da descoberta do primeiro antipsicótico, em 1952.
Tais limitações abrangem não só os efeitos colaterais dos psicofármacos, mas taxas significativas de não resposta clínica, na ordem de 30 a 40%, como também a ausência de descoberta de novas moléculas com melhores desfechos clínicos nos últimos 20 anos. Frente a esta estagnação na pesquisa em psicofarmacologia e na ausência de um novo paradigma na área (paradigma shifts – Thomas Kuhn), tratamentos biológicos como a eletroconvulsoterapia, a estimulação magnética transcraniana e a estimulação cerebral por corrente elétrica contínua foram aprimorados e desenvolvidos.
Em outro desenvolvimento recente, a ketamina, sintetizada pelo laboratório Parke Davis na década de 1950 a partir da fenilciclidina (PCP, do inglês) e utilizada desde a década de 1960 como um anestésico, demonstrou em uma série de estudos controlados a partir do ano 2000, propriedades antidepressivas de ação rápida quando infundida em doses subanestésicas. Foi o primeiro fármaco com mecanismo não monoaminérgco a ter impacto clínico na depressão desde a década de 80.
Diante destes diversos avanços surge a área denominada “Psiquiatria Intervencionista”, que consiste em procedimentos realizados em ambientes hospitalares que demandam técnicas específicas, como a estimulação neuroelétrica, neuromodulação e infusão de ketamina com o objetivo de tratar transtornos mentais graves.
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